quinta-feira, 22 de março de 2012

Assembléia da Pastoral Familiar - Regional Sul1


Assembleia enfoca desafios da família

Agentes da Pastoral Familiar do Regional Sul1 da CNBB estiveram reunidos no sábado, dia 17, em São Paulo.
(Jornal O São Paulo - 20 a 26 de março de 2012 - http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/)

Verbum Domini, do papa Bento 16, foi tratada pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e presidente do Regional Sul 1.
Para debater questões organizativas de pastoral e refletir sobre os desafios da família na sociedade e na Igreja, 170 pessoas participaram no sábado, 17, no Auditório Paulo Apóstolo, na zona sul da cidade, da Assembleia da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).
A atuação da Pastoral, à luz do Documento de Aparecida, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e da Exortação Apostólica Pós-sinodal
Ao mencionar trechos do capítulo 9º do Documento de Aparecida, que trata da família, o cardeal apontou à necessidade de formação permanente dos agentes e enfatizou que a Pastoral Familiar e as associações familiares devem se expressar politicamente ao governo e à sociedade, a fim de proteger os direitos da família. “A família é um sujeito político na sociedade, então, que se manifeste, que se organize”, disse dom Odilo.
O cardeal também pediu especial atenção dos agentes para as discussões sobre a revisão do Código Penal Brasileiro, em análise no Congresso Nacional, especialmente no tocante à legalidade do aborto.
Atualmente, pela legislação vigente, o aborto é permitido em caso de risco de morte à gestante ou se a gravidez resultar de estupro. No projeto, essas duas condicionantes são mantidas e o aborto também seria considerado legal, caso a gravidez coloque em risco a saúde da gestante, ou for resultante de violação da dignidade sexual ou do emprego de técnica não-consentida de reprodução assistida. Haveria ainda legalidade no ato se até a 12ª semana da gestação for constatado que a mulher não apresenta condições psicológicas para a maternidade; e se o feto tiver comprovada anencefalia ou padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente.
“Penso que as famílias e as organizações da família devem tomar em séria consideração para não deixar isso passar batido. ‘Mas o bispo não vai falar nada?’. O bispo pode até falar, mas vão dizer ‘ele é um religioso, o Estado é laico, a voz do bispo não precisa ser ouvida’. Então, quem deve falar? O povo, a sociedade, os cidadãos, independentemente de ser representantes de Igreja. Nós falamos, a CNBB vai falar, mas só isto não vale”, expressou.
Durante a assembleia, houve ainda a apresentação dos resultados sobre a implantação do Núcleo de Formação e Espiritualidade (Nufesp),  que em 2010-2011 capacitou 1.200 agentes da pastoral; e motivação para a participação em eventos como 2º Simpósio e a 4º Peregrinação da pastoral a Aparecida, em abril; o 7º Encontro Mundial das Famílias, de 30 de maio a 3 de junho, em Milão; e o Encontro Mundial das Equipes de Nossa Senhora, em Brasília, e o 20º Congresso Nacional do ECC, em Presidente Prudente, ambos em julho.O SÃO PAULO que algumas das preocupações da pastoral referem-se à preparação para o Matrimônio e a atração de novos membros.
Dom Emílio Pignoli, bispo emérito de Campo Limpo (SP) e referencial da Pastoral Familiar do Regional, comentou ao 
“Precisamos preparar melhor os futuros casais e dar sustentação àqueles que realmente lutam para manter a família como deve ser”, ressaltou.
Maria Célia Pinto, coordenadora da Pastoral no Regional, também afirmou à reportagem que há preocupação em atrair novos casais para a pastoral, bem como em promover ações em conjunto com movimentos, institutos familiares e pastorais, além de organizar a pastoral em âmbito regional, diocesano e paroquial.






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