quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Matrimônio


As estatísticas não deixam margem a dúvidas. Unir-se em santo matrimônio, ou “casar na Igreja”, sempre foi uma luta secular (milenar) da Igreja, nos últimos decênios se acentuou perigosamente essa tendência. Os missionários leigos de uma Paróquia, certa ocasião, percorreram os domicílios de um bairro, no qual a grande maioria se professava católica. Verificaram que mais de 80% da população não era legalmente casada (no civil), e mais de 90% dos católicos não tinham um casamento abençoado pela Igreja. Os jovens tinham o costume de “ajuntar os trapos” e irem morar juntos. Isso de “casar com papel passado” sempre ficava para depois; isto é, para nunca. Tais casais ficam tolhidos em sua plena participação na vida da Igreja. É uma deficiência de raiz, para formar uma boa família. O que intriga são as razões de tal procedimento.
Sem explorar todos os motivos que podem originar essa vida, sem a certeza da graça de Deus na família, vou me deter, sobretudo, num deles. É a característica, descrita por Jesus, da perpetuidade do casamento; isto é, o matrimônio não deve ser dissolvido pela separação. Tal exigência vem para o bem do casal e para o bem dos filhos. A Igreja, acolhendo o ensinamento do Mestre, mostra que a fidelidade perpétua faz parte integrante de uma família.
Os namorados, contudo, vão mais longe que os apóstolos de Jesus. Estes, ao ouvirem as exigências de Cristo sobre o casamento, exclamaram: “Mas então é melhor não casar”. Os jovens e os adultos de hoje falam: “Então é melhor se ajuntar”. Os casadouros raciocinam: “Se o casamento não der certo, então é preciso desfazê-lo e partir para outra solução”.
O que falta aos noivos de hoje é um sério namoro, bem conduzido, com o objetivo de conhecer a personalidade do parceiro. A maioria das uniões nasce de uma paixão momentânea, de um lampejo de ardor sexual, de uma intuição de feliz convivência. Não existe a paciência de um conhecimento mais profundo ou a verificação do modo como o parceiro sabe administrar as contrariedades. Mas o que falta mais é arrojo de crer no parceiro e saber que a graça divina estará com todos aqueles que recebem a graça do sacramento do matrimônio.
 
Dom Aloísio R. Oppermann
Arcebispo de Uberaba-MG

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Encontro Casais em Nova União

COMISSÃO DIOCESANA DA PASTORAL FAMILIAR

A Comissão Diocesana da Pastoral Familiar convida todos os casais em Novas Uniões (segunda união) a participarem do II Encontro Diocesano que será realizado no dia 24 de setembro 2011 no salão de festas da Paróquia de Sant’ana das 08:00 às 17:00 h.

Quem são os casais em segunda união?
O Diretório da Pastoral Familiar coloca sob esse conceito os casais casados na Igreja, divorciados civilmente e que estão com novo relacionamento. Incluem-se nesse rol os casais em que apenas um dos cônjuges passou pela situação aqui descrita.
A Igreja quer oferecer a esses casais “uma palavra de verdade, de bondade, de compreensão, de esperança, de participação viva nas suas dificuldades às vezes dramáticas…”
O Diretório da Pastoral Familiar (390) diz que: “A Igreja, que foi instituída para a salvação de todos, não pode abandonar aqueles que, unidos pelo vínculo matrimonial sacramental, contraíram no civil novas núpcias”.

Inscrições na secretaria da paróquia.  

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Do site http://padrepauloricardo.org/

37 – Parresía: “Gigante Adormecido”
O episódio de hoje vem em resposta às várias perguntas recebidas após o episódio da semana passada: “Legalização do aborto no Brasil”.
Muitos nos escreveram perguntando: O que nós católicos podemos fazer?
Primeiro, é necessário dar-nos conta que somos um “Gigante Adormecido” que se acordado tem mais força do que qualquer instituição, partido ou grupo de pessoas.
Segundo, perceber que dentro da Igreja existem muitos lobos em pele de cordeiro. Que querem nos convencer que nada podemos fazer diante do mal que se aproxima. Traidores de Cristo e de sua Igreja.
Terceiro, devemos nos unir ao redor de Pedro, o Santo Padre Bento XVI. Ele é o nosso ponto de união. Devemos seguir a sua voz que já nos enviou em missão contra às forças da morte.
Nossa mensagem é para todos: cardeais, bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas e leigos.
Somos a força mais impressionante e poderosa deste mundo. Somos o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somos Católicos!!!